Vou ser realista, se você tem muitos eventos sociais na faculdade (futebol, boteco, festas, viagens), quando você entra na AIESEC, o índice de eventos sociais é turbinado por DDs, Xs days, botecos, festas e viagens. E quando você entra para o corpo diretivo de qualquer organização, seja uma ONG ou uma empresa multinacional, você passa a ter a obrigação de um índice de presença mínima em eventos afinal agora além de um indivíduo você também é um representante oficial da organização. Pensem nisso, postulantes ao EB (agora já sabemos quem são muitos de vocês!), mas não pensem como um fardo a ser carregado, pensem como oportunidades de conhecer MAIS pessoas de MAIS lugares diferentes, pois isso vem junto no pacote "vivendo como EB". Vocês terão que atender a 3 conferências (CONAL e CONADE e CONAL de novo), dependendo da posição vocês terão que comparecer a eventos empresariais, como prepostos da AIESEC e isso é MUITO LEGAL.
Agora eu vou dar um conselho, mas lembrem:
Advice is a form of nostalgia, dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more than it's worth.
O conselho é: Lembrem que mais importante do que ser EB, trabalhar na AIESEC ou na empresa mais legal do mundo, mais legal do que estudar na melhor faculdade do mundo é ser feliz. Se qualquer uma dessas coisas estiver incomodando o seu caminho da felicidade (e essas coisas incomodam as vezes!) take YOUR time, pois o tempo é seu e de mais ninguém, e ajeite as coisas até que você se encaixe nessa grande loucura e aí então continuem.
Lembrem, entretanto que "viver como EB" não é só brincadeira e você tem a responsabilidade sobre a vida de outras pessoas, você pode ser o fator que vai fazer da experiência de alguém (que você provavelmente gosta muito) algo sensacional e colorido ou algo tenebroso e cinzento. A responsabilidade é grande, a AIESEC é composta de pessoas muito especiais. Você será o caminhoneiro que transporta cristais caríssimos. Pense em você, mas não esqueça dos cristais lá atrás, NUNCA!
Guilherme Louzada
VPIM 2010