segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Vivendo como EB

O nome desse blog, em uma livre tradução é "vivendo como EB", mas eu gostaria de usar esse espaço para falar um pouco sobre os "efeitos colaterais" de ser um EB e sobre responsabilidades implicadas nessa experiência.

Vou ser realista, se você tem muitos eventos sociais na faculdade (futebol, boteco, festas, viagens), quando você entra na AIESEC, o índice de eventos sociais é turbinado por DDs, Xs days, botecos, festas e viagens. E quando você entra para o corpo diretivo de qualquer organização, seja uma ONG ou uma empresa multinacional, você passa a ter a obrigação de um índice de presença mínima em eventos afinal agora além de um indivíduo você também é um representante oficial da organização. Pensem nisso, postulantes ao EB (agora já sabemos quem são muitos de vocês!), mas não pensem como um fardo a ser carregado, pensem como oportunidades de conhecer MAIS pessoas de MAIS lugares diferentes, pois isso vem junto no pacote "vivendo como EB". Vocês terão que atender a 3 conferências (CONAL e CONADE e CONAL de novo), dependendo da posição vocês terão que comparecer a eventos empresariais, como prepostos da AIESEC e isso é MUITO LEGAL.


Agora eu vou dar um conselho, mas lembrem:  

Advice is a form of nostalgia, dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more than it's worth.

O conselho é: Lembrem que mais importante do que ser EB, trabalhar na AIESEC ou na empresa mais legal do mundo, mais legal do que estudar na melhor faculdade do mundo é ser feliz. Se qualquer uma dessas coisas estiver incomodando o seu caminho da felicidade (e essas coisas incomodam as vezes!) take YOUR time, pois o tempo é seu e de mais ninguém, e ajeite as coisas até que você se encaixe nessa grande loucura e aí então continuem.

Lembrem, entretanto que "viver como EB" não é só brincadeira e você tem a responsabilidade sobre a vida de outras pessoas, você pode ser o fator que vai fazer da experiência de alguém (que você provavelmente gosta muito) algo sensacional e colorido ou algo tenebroso e cinzento. A responsabilidade é grande, a AIESEC é composta de pessoas muito especiais. Você será o caminhoneiro que transporta cristais caríssimos. Pense em você, mas não esqueça dos cristais lá atrás, NUNCA!

Guilherme Louzada
VPIM 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

With a little help from my friends...

Hola, que tal?
Energias renovadas pós EB Team Days...
Resolvi escrever.
Mas sobre Team Days não dá né? Meu outro post foi sobre isso.
Entonces falemos sobre oooutra coisa.
Em época de seleção de um outro coordenador para a área de TM (e um segundo time surgindo dentro dela) pensei em escrever sobre os coordenadores, sobre ajuda, enfim, sobre as pessoas que permitem que tu faça o teu trabalho da melhor forma possível.


Eu fui coordenadora de TM antes de ser VP, mas fiquei pouquíssimo tempo como coordenadora de verdade verdadeira. Em pouco tempo de coordenadoria tivemos eleições, então eu era mais um VP em transição do que uma coordenadora. Talvez por isso eu não saiba exatamente como os coordenadores se sentem em relação a seus VPs, mas definitivamente sei como me sinto (ou nos sentimos) em relação aos coordenadores. É um perfil bastante complexo o que procuramos. Se eu tivesse que resumir o que espero de um coordenador anunciaria o seguinte:


PROCURA-SE
Pessoa com disposição a se desenvolver e desenvolver os outros.
Procurando novas experiências para si.
Interessado(a) em conhecer-se melhor.
Disposto(a) a conhecer o pior de si e trabalhar com isso.
Disposto(a) a ver o melhor de si e aprender a usar isso ao máximo.
Inclinado(a) a auxiliar os membros de seu time a também se expor aos últimos 3 ítens citados.
Que complete a minha personalidade, meu perfil em liderança e seja capaz de fortalecer o time no que sou falha.
Que me lembre do que eu não me lembro
Que tenha a humildade de fazer o mesmo com os membros de seu time, usando toda capacidade e habilidade dessas pessoas para suprir suas próprias fraquezas.
Que me force a desafiar a forma que vejo as coisas e esteja disposto(a) a fazer o mesmo.
Que esteja decidido(a) a reproduzir para seu time toda experiência que for agregadora para si.
Que pretenda ser exemplo.
Que queira fazer uma diferença enorme na minha vida e na sua.
Experiência funcional não é requerida. 


Agora tu deves estar te perguntando por que raios estou escrevendo sobre coordenadores. Para agradecê-los? Não, apesar de eles merecerem mil agradecimentos não é esse o propósito.
Quero lembrar quem está pensando em se postular para o EB que como VP ninguém está sozinho.
Além dos outros VPs e LCP existem os coordenadores: as pessoas maravilhosas que respondem ao anúncio.
As pessoas que tornam tua vida muito mais fácil, que te ajudam a concretizar os mil planos na tua mente e que tu sabes que não podes fazer sozinho. Que não fecham os olhos às tuas falhas, mas te ajudam a superá-las. Essas pessoas que marcam tua @XP mais do que podem imaginar. 
Se já estás pensando em EB e tem receio de assumir por parecer muito coisa, lembra dessas pessoas, ok?

 Amanda Kassick Santos
VPTM 2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Construindo um porquê

Pedro Sander, LCP 2010

É difícil dizer o dia em que começa a construção do espírito de equipe de um EB. Talvez por que a convivência com as pessoas que formam a tua equipe não tenha um marco estabelecido. Pode ser a primeira reunião, pode ser o primeiro team days, pode ser a primeira vez em que tocamos no assunto “por que existimos como EB, e o que queremos construir junto com o CL”. Possivelmente essa aproximação nem tenha sido um momento em grupo, e acho que não foi, tendo em vista que os componentes já interagiam entre si em menor ou maior escala, sem compromisso, por mera amizade. Fato é que não existe dia e hora para começar a ser um time integrado e coeso. É um pouco como gostar de alguém. Um dia tu percebes que a pessoa faz falta, que tu gostas de estar com ela, e que tu compartilha ideais. Não tem dia nem hora, a não ser o momento em que tu percebes isso.

O principal pensamento que emerge disso, ao menos para mim, é que se está claro que não há dia nem hora para acontecer, há algo menos óbvio e mais sutil que é possível estabelecer como marco na construção do espírito de equipe, e isso se chama motivo. Esse espírito de equipe acaba se fundamentando principalmente em cima da pergunta: por que existimos como EB? Quando nos propusemos ser um EBackstage, um EB voltado a entregar as ferramentas necessárias para que o CL chegasse ao resultado em si, pensei que estávamos descobrindo o mapa da mina para ter um CL engajado, motivado, empowered e tudo o mais óbvio que se poderia obter como resultado de uma decisão como essa. No entanto, tardou o dia em que percebi que mais impactante do que para o CL como um todo,  essa decisão foi fundamental para a motivação do EB em si. 

Olhando lentamente para trás, em conversas furtadas ou emprestadas mesmo, comecei a notar o brilho nos olhos de cada VP ao se dar conta de que éramos um EB que sabia que não adiantava apenas ter algo a entregar, mais importante era o motivo dessa entrega: ver pessoas crescendo como conseqüência dos feedbacks gerados em cima dos trabalhos e interações pessoais realizadas.

Sei hoje que temos um time unido em torno de um ideal comum, e talvez por mais sorte do que juízo, quando definimos o objetivo da nossa equipe estávamos sim fazendo algo pelo CL, mas algo fundamental para nós mesmos. Não pense que EB coeso não tem crise. Sempre há o momento em que se tem vontade de atirar tudo para o alto e desistir, mas quando se tem um bom motivo para existir, a marola não chega nem perto de afundar a embarcação.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Será que o tempo foi suficiente?

Por Carol - VPMKT


Tive mudanças, novos desafios. Particularmente, eu me sinto diferente, sabe? Talvez mais centrada, mais ouvinte, com mais noção do que eu quero pra mim. Me sinto com mais certezas, com mais perspectivas. Em uma semana de muitas comemorações (OC 40 anos, aniversários), o carinho se intensifica e se renova, o amor pelas pessoas transparece cada vez mais, lembranças vem a tona, o dia a dia se torna especial. 

Agora parece que começa o tempo de reflexão. Depois de um longo tempo fora, de um longo tempo sem todo mundo junto, a nossa vida de EB como um time parece ter voltado ao normal. Reunião com todos, comida escondida na biblioteca, CL cheio.. a velha e boa rotina da reunião semanal. Por mais bobo que pareça, talvez essa tenha sido uma das coisas que eu mais senti falta. Ainda bem que voltou.. mas por pouco tempo.

1 mês e meio. 1 mês e meio de EBackstage. 1 mês e meio de Amanda, de Carol, de Dé, de Fil, de Gui, de Jon e de Pedro. 1 mês e meio de nós. Daqui um mês e meio seremos 13, provavelmente. O Jon diria que podemos ser 12, outros apostam no 14, mas isso é o que menos importa; o sentimento e, não sei, a urgência de aproveitar TUDO e da maneira mais intensa possível, principalmente nessa reta final, parece que salta na frente do resto. 

Post de muitos pareces, muitos talvez. Fica difícil, difícil mesmo de definir sentimentos, de pensar algo concreto. Eu sei que é sofrer por antecipação, mas como eu vou viver sem essas pessoas no ano que vem? Que coisa dramática, eu sei, mas o que eu mais quero é poder enfrentar esse desafio; 2011 é ano de mudar a nossa vida, de forma mais intensa. Quero ter saudades, quero sentir falta, quero incomodar a distância, quero viver a nostalgia. 

Putz, acho que já to vivendo. Comofas?

Beijos, Carol